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Reprodução: ACidade ON
A história da Capelinha, igreja do coração dos francanos


Em comemoração aos 196 anos de Franca, o portal Viva Franca apresenta a história da paróquia Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Capelinha. Frei Edwin Sánchez Vasques, Agostino Recoloto, natural do Peru está à frente da paróquia, conta os principais fatos e atualidades do templo religioso. 


História

A história vai até os tempos da colônia e, sobretudo quando os escravos foram libertos no Brasil, um deles chamado, Manoel Valim. Após a liberdade, Valim, formou sua família, e conseguiu ter um pedaço de propriedade, que era onde fica a capelinha hoje.

Uma das suas filhas ficou doente, e ele fez um pedido para Nossa Senhora Aparecida e uma promessa. Se sua filha fosse curada ele iria fazer honras para ela e também construiria uma capelinha. Sua filha foi curada, e ele cumpriu sua promessa, fazendo uma capelinha. O nome de capelinha foi dado pelo tamanho da construção. Segundo dados, o local tinha 1 metro e cinquenta de largura por 3 metros de comprimento. 



Além da Capelinha, Valim, promoveu a festa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, durante muitos anos em honra à santa. Em um dos eventos, os gastos saíram do controle do devoto. Por consequência, ele ficou com algumas dividas e para pagar precisou colocar em leilão parte de sua propriedade. 

Foi assim, que os Freis Agostinianos Recoletos, especialmente o Padre Gil, que era um dos responsáveis na época compraram um pedaço da propriedade e começaram a fazer a igreja, que temos hoje. "A história da capelinha tem muitos anos, e ela tem tudo a ver com a cidade de Franca. Franca e a Capelinha podemos dizer, que seria como um casal: não tem como falar de um sem citar o outro" diz , Frei, Sanchez Vásquez. 

Capelinha atual e em 1948 (Fotos: Arquivo)

Centro de Formação: Instituto Agostiniano 

O centro de formação é uma casa dos Freis Agostinianos Recoletos, o local é dedicado para a formação de futuros religiosos. As primeiras ordenações começaram por volta de 1930, acolhendo muitos jovens, mas como seria difícil sustentar todos, os Freis compraram muitas propriedades em volta da Capelinha para fazer o cultivo de alimentos e assim nutrir os seminaristas. A casa desde então forma religiosos e sacerdotes para diferentes partes do Brasil e do mundo.


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