
Os rostos de Wesley Aparecido Eugenio da Silva e Luma Valéria Rovagnollo, o "Das Trevas" e a Penélope, respectivamente, foram duas das principais imagens veiculas pela PM e Ministério Público, nesta segunda-feira (9), durante o primeiro balanço apresentado da Operação Kleptos.
Os dois estão associados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), em Ribeirão Preto, e já tiveram os mandados de prisão expedidos. Porém, são considerados foragidos da Justiça.
De acordo com Leonardo Romanelli, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o objetivo inicial era que sete ordens de detenção fossem cumpridas no período da manhã, mas apenas cinco alvos foram localizados pelas autoridades.
Uma das pessoas que já estão à disposição do Poder Judiciário, inclusive, é conhecida como a "Mãe do Tráfico" na cidade.
Na coletiva de imprensa, o MP explicou que a mulher não pertence à cúpula do grupo ou tem poder decisório nas operações, mas é bastante respeitada e já atuou à frente de ações criminosas.
Ela e todos os demais presos têm alianças comprovadas com a facção ou então sustentam o tráfico de drogas no município.
Além disso, outros mandados de busca e apreensão foram expedidos nesta primeira fase da operação três deles destinados a endereços de um advogado e candidato a vereador de Ribeirão Preto.
LEIA MAIS
PCC impulsionava candidato a vereador em Ribeirão, diz Gaeco
Gaeco faz operação contra o PCC em Ribeirão Preto
O homem, que teve o nome mantido em segredo de Justiça, foi indagado preliminarmente pelo Ministério Público, enquanto assistia aos agentes públicos revistarem a casa dele nesta segunda-feira (9), e assumiu a prestação de serviços executada por ele a membros do PCC.
O possível financiamento de sua campanha eleitoral, no entanto, ainda está sendo apurado.
O MP acredita que o advogado recebia apoio escancarado da facção, inclusive por meio das redes sociais, e pretendia representa-los na Câmara Municipal. Ainda assim, não foi preso.